Meu primeiro grande amor, o da descoberta da companhia, do querer falar e estar o tempo todo juntos, de sair com os amigos, do maior aprendizado da sexualidade, leve, sem responsabilidade, colorido. Mais tarde, veio o amor de parceria, de conviver com as famílias, de viajar, descobrir coisas de casal, de fato, me trouxe ligações maravilhosas e lembranças fantásticas. Depois, veio o amor de perder o chão, de querer fincar raizes, de dispor de mim, me fundir ao outro. O amor que me trouxe o melhor dos presentes: ser mãe. Mas também foi o amor que me ensinou o que é ter responsabilidade, desgaste, alegrias, tristezas, perdas, conquistas, tudo junto e misturado. Foi forte, potente, capaz de realmente me transformar. Foi o que me ensinou o quanto sou mulher e o quanto sou forte. Foi o que me ensinou que é possível viver depois da desilusão, e, desse amor que ainda deixou feridas bem abertas, posso dizer que, apesar de contraditório, foi o amor que