Pular para o conteúdo principal

A beleza do adeus...


Em boa parte do tempo não percebemos que estamos nos despedindo de algo.

Tudo é efêmero, tudo se modifica, algumas coisas lentamente, outras tão rápido que é difícil definir quando mudou.

É importante abrir as mãos, libertar, deixar o vento levar aquilo que já não é mais e que não tem mais espaço em seu caminho.

Quando deixamos ir, abrimos espaço para receber aquilo que faz parte do agora, aquilo que será combustível para este novo momento.

Cada pessoa tem seu tempo, seu caminho, suas escolhas, seu aprendizado, e dentro dessa visão, as pessoas não ficam em nossas vidas por mais tempo que o previsto pelo acaso, porque nós mudamos, elas mudam.

É como se fosse um morrer e nascer a cada instante, onde pequenas partes de nós morrem para que outras possam nascer e dar espaço ao nosso processo evolutivo.

Deixe ir, guarde tudo aquilo que foi bom, não tenha medo do Adeus, por vezes ele é a chave da porta que abre caminho rumo ao novo.


Axé

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E assim a vida acontece...

Nem o pico e nem o vale permanecem. Os sorrisos se vão, as lágrimas também. Uma hora dói muito e numa outra para de doer. As lições permanecem e assim a vida segue. Somos responsáveis por nosso caminho, As pessoas que participam da nossa caminhada são apenas flores colocadas em nosso caminho para trazer grandes lições. As escolhas são pessoais e intransferíveis e cada é acompanhada de tantas renúncias. O nosso objetivo em cada encarnação (ou para quem acredita, somente nesta) é ser lapidado, através dos desafios que são dispostos em nossa existência. Se os vencemos, passamos a outra fase, se não, acabamos vivendo momentos parecidos, em um ciclo que parece interminável. Um dia, quando as lições são aprendidas, damos adeus a esta existência e passamos a programar a próxima, para que novas lições possam chegar. Cabe a nós escolher e ter consciência de que a cada plantio virá uma colheita.

Ainda pensando nesta musica....

Um dia passa... Talvez Revelação Eu quis um dia te dar A luz prá iluminar O escuro da solidão Não deu!... Lutei prá te conquistar De tudo fiz prá mostrar Foi grande a decepção Valeu!... Quando a saudade apertar Não vou chorar Mas se o meu pranto rolar Deixa!... Quando a solidão chegar Querendo me acompanhar Eu não vou desanimar Jamais vou me entregar Eu vou cantar, vou compor Prá esquecer essa dor.. Um dia eu vou encontrar Minha felicidade Eu já perdoei as maldades Que você me fez Adeus querida! Até um dia quem sabe Até Talvez! Que pena! O nosso amor desfez...

Alguns dias estou pensando sobre os meus amores...

  Meu primeiro grande amor, o da descoberta da companhia, do querer falar e estar o tempo todo juntos, de sair com os amigos, do maior aprendizado da sexualidade, leve, sem responsabilidade, colorido. Mais tarde, veio o amor de parceria, de conviver com as famílias, de viajar, descobrir coisas de casal, de fato, me trouxe ligações maravilhosas e lembranças fantásticas. Depois, veio o amor de perder o chão, de querer fincar raizes, de dispor de mim, me fundir ao outro.  O amor que me trouxe o melhor dos presentes: ser mãe.  Mas também foi o amor que me ensinou o que é ter responsabilidade, desgaste, alegrias, tristezas, perdas, conquistas, tudo junto e misturado.  Foi forte, potente, capaz de realmente me transformar. Foi o que me ensinou o quanto sou mulher e o quanto sou forte. Foi o que me ensinou que é possível viver depois da desilusão, e, desse amor que ainda deixou feridas bem abertas, posso dizer que, apesar de contraditório, foi o amor que